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Escrivães convocam categoria para Ato dia 11 em defesa da Segurança Pública

policial

O ato tem o objetivo de denunciar que o aumento da criminalidade e a impunidade em São Paulo estão atrelados à falta de políticas públicas e ao descaso do governo estadual do PSDB.

O Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo (SEPESP), filiado à CUT, e entidades da polícia civil e militar do Estado de São Paulo realizarão, no dia 11 de junho, (terça-feira da próxima semana) um Ato Público em defesa da Segurança Pública no Estado, a partir das 15h, no vão livre do MASP (Avenida Paulista). A manifestação conta com o apoio da CUT São Paulo. 

O ato tem o objetivo de denunciar que o aumento da criminalidade e a impunidade em São Paulo estão atrelados à falta de políticas públicas e ao descaso do governo estadual do PSDB. “As carreiras das polícias civil e militar estão há mais de 14 anos sucateadas pelo governo tucano e a população está sem segurança pública e clama por socorro”, frisa o presidente do SEPESP/CUT, João Xavier Fernandes.

Xavier conta que na ocasião será divulgada à população a Campanha “A Luta pela Cidadania do Trabalhador Policial” que denuncia as péssimas condições de trabalho do servidor policial e exige por parte do governo estadual melhorias emergenciais.

O vice-presidente da CUT/SP, Douglas Martins Izzo, apoia a luta da categoria policial e destaca “que é preciso valorizar estes trabalhadores que cuidam da segurança e do bem estar da população”.

O sindicalista disse que é fundamental que os demais sindicatos cutistas do funcionalismo público estadual também participem deste Ato em defesa da Segurança Pública.

 

Campanha
Com a finalidade de denunciar as péssimas condições de trabalho do servidor policial aos órgãos competentes e exigir melhorias, o SEPESP/CUT lança a Campanha “A Luta pela Cidadania do Trabalhador Policial”. (cartazes no link do flickr)


Segundo o Secretário Geral do Sindicato, Heber Souza dos Santos, a Campanha visa sensibilizar a população sobre a situação alarmante a qual está submetido o escrivão nas delegacias, buscará parcerias com entidades não governamentais que sejam engajadas nesta luta e mobilizará a categoria para que participe das discussões e atos organizados pelo Sindicato. “Temos realizado vistorias nas delegacias que constataram pressões por produção cartorária, tais como número de inquéritos relatados, tempo mínimo para elaboração de boletins de ocorrência, ausência de horários de descanso e folgas. Estes fatores só têm piorado as condições de trabalho do escrivão”, explica Heber.

A Campanha também denunciará a excessiva carga de responsabilidades do escrivão, que muitas vezes, extrapola as suas funções, além do déficit do quadro funcional. Outros pontos são as péssimas e insalubres instalações, a falta de equipamentos adequados para prevenção de esforços repetitivos e de políticas de qualidade no trabalho, que têm acarretado problemas físicos e psicológicos aos trabalhadores policiais.

Materiais e vistorias

Cartazes, banners e folhetos explicativos da Campanha estão sendo distribuídos nas unidades policiais da capital e do interior. O Sindicato também intensificará as inspeções sindicais, que cobrarão dos órgãos competentes providências emergenciais.

Principais reivindicações do SEPESP/CUT

•          Jornada de Trabalho de 40 horas semanais, sem redução no salários;
•          Jornada mínima de seis horas, com descanso de 15 minutos após uma hora de digitação;

•          Instalações e equipamentos adequados que previnam doenças causadas por lesões de esforços repetitivos (LER);

•          Pagamento de adicional para escrivães de polícia responsáveis pelo atendimento de mais uma unidade  policial;

•          Pagamento de adicional nas escalas de sobreaviso, nos moldes da CLT;

•          Aposentadoria especial com vencimentos integrais; 

•          Todas as reivindicações devem ser atendidas por meio de decreto e não por portarias.

 

por Viviane Barbosa – SEPESP-CUT — última modificação 11/06/2013 11:01

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