A sociedade paulistana na manhã de segunda-feira, 12/03, teve mais um motivo para se preocupar, além do transito caótico que é comum a região central da cidade, os paulistanos puderam ver os trabalhadores e usuários dos serviços da Assistência Social em manifestação com apitação em frente a Camara de Vereadores reivindicando reajuste nos repasses, que há três anos não sofrem mudanças.
O ato iniciou com os organizadores explanando suas preocupações e clamando os parlamentares para colaborem com o diálogo junto ao Executivo. Com apitasos e palavras de ordem trabalhadores e usários se encaminharam para a Prefeitura de São Paulo. A quantidade de gente era tamanha reivindicando atenção do poder público, que não se via o fim.
Por sua vez, o prefeito da cidade de São Paulo mostrou o seu lado ditador com a população vulnerável e esqueceu que dos serviços prestados 90% são administrados pelas ONGs, que executam a política, mas não são atendidas nas suas necessidades. Kassab mandou dois assessores pelas portas do fundo da Prefeitura receber o documento do coletivo.
Indignação e frustração tomou conta do Ato que se dirigiu para a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social – SMADS, ali por quase uma hora, uma das principais avenidas do centro ficou paralisada. A sociedade mais uma vez apoiou o evento e aguardaram a liberação da via, com a ida dos trabalhadores e usuários para o COMAS. A última parada foi no Ministério Público que recebeu a Comissão do FAS-SP, que orientou como formalizar a denuncia junto a este órgão, o promotor Luiz Paulo de França Piva assumirá a análise da denúncia.
O Sitraemfa participou deste evento em apoio ao Fórum de Assistência Social, pois anualmente os trabalhadores recebem aumento de salários, garantidos pela CLT, mas se as Prefeitura não repassa o percentual daonde sairá este dinheiro?
E o Poder Público precisa assumir a sua responsabilidade, garantindo uma politica pública de qualidade para o usuário e por consequencia para o trabalhador que também tem suas obrigações.