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Intersetorialidade discute “Um olhar sobre a proteção especial”

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aldaizaHoje, 16/05, no salão nobre da Câmara Municipal de São Paulo ocorreu o 2º Seminário de Intersetorialidade e Políticas Públicas Sociais, que discutiu o tema “Um olhar sobre a proteção especial”, com exposição da Dra Dra. Aldaíza Sposati. Após composição da mesa, que contou com a participação do poder público, representante do FAS, coordenadora do FAS, Nazareth Cupertino e Ana Claudia diretora do Sitraemfa iniciou-se os trabalhos pelo Pe Lédio, que lembrou que o Forum de Assistência Social é o pioneiro no ramo da assistência social, por ser um espaço de construção e discussão.

Continuando na história, Aldaiza afirmou que não existe articulação como a do FAS, que nasceu há quase 20 anos dentro de uma resistência para constituir um conselho e foi o fórum o precursor da 1ª Conferência de Assistência Social na cidade de São Paulo.

 

A intersetorialidade

É a troca de conhecimento, e integração, entre atores e setores, no território da execução das políticas públicas. Procura-se, nesta troca, criar uma área de integração da gestão pública, com o objetivo de qualificar os serviços, que possuam o escopo no cidadão vulnerável. “Que são as razões e motivações da demanda da interseorialidade.”, ressalta Aldaiza.

E reafirma que não se consegue ter uma política social de fato se não conseguirmos ver as necessidades reais das pessoas, é ver as condições da população. Vista hoje pela educação, na qual várias ONGs dão cursos profissionalizantes para jovens. Já a assistência social não tem o corpo técnico para dar o diploma, apenas dá o caminho.

A expositora adverte aos trabalhadores da assistência social, que pela ausência de políticas públicas a assistência social acaba virando um faz tudo, “um verdadeiro Bombril”.

Cada área tem a sua especificidade Saúde, Educação, Segurança, Moradia e Trabalho, e todas deveriam ter um diálogo entre técnicos, organizações e instituições, para não existir os encaminhamentos pessoais. “Aquele jeitinho”. A assistência Social não é uma política de proteção social e nem tão pouco de mão de obra. Reafirma a Dra Aldaiza Spossati – Professora Titular da Pontifícia Universidade Católica, Coordenadora do NEPSAS –  Núcleo de Pesquisa em Seguridade e Assistência Social da PUC-SP, já foi  
Secretaria Municipal de Assistência Social do Município de São Paulo e Vereadora da Cidade por três mandados consecutivos.

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